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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ferrugem no Fusca





Avaliando a ferrugem no Fusca - Um dos maiores problemas que os donos de carros antigos encontra é a ferrugem. A menos que você tenha um carro que tenha sido restaurado do zero qualquer carro com 30 anos está propenso a ter alguma ferrugem. Enquanto substituir algumas peças mecânicas é uma medida simples e de custo baixo reparos maiores na carroceria podem ser difíceis e caros. A boa notícia é que se o seu carro está em bom estado (geral) de carroceria arrumar ou prevenir a ferrugem para que esta não se espalhe pode ser feita sem muito custo.





Aí vem a pergunta: Onde eu devo olhar para encontrar ferrugem?
Como em qualquer outro carro os Fuscas apresentam ferrugem em áreas onde a água não consegue ser drenada. Borrachas de janela velhas podem provocar acúmulo de água no assoalho, e furos de drenagem bloqueados embaixo das portas podem deixar água parada e consequentemente enferrujá-las. O primeiro passo então é levantar os tapetes e inspecionar o assoalho quanto a ferrugens ou furos, eu particularmente gosto de colocar o carro em um local escuro e com uma lâmpada forte acesa embaixo do carro procurar por furos ou rachaduras, uma vez que aí a luz deve passar. O segundo passo é olhar os furos de drenagem embaixo das portas e verificar se eles estão abertos. Ferrugem no assoalho, caixas de ar, pés de coluna e lados inferiores das portas devem ser tratados com seriedade (mas nada que não possa ser corrigido com um pouco de trabalho). Do lado de fora da carroceria a ferrugem aparece primeiramente como pequenas bolhas embaixo da pintura em áreas onde a água não conseguiu ser drenada, como nas fotos abaixo.





Quais as opções?


Apesar de ferrugem ser um problema sério e requerer a ajuda profissional, pequenos problemas podem ser tratados pelo proprietário do carro e existem três formas para lidar com isso: - prevenção - conversão da área enferrujada ou - troca da área afetada ou por novas peças ou por solda de chapa. Uma medida preventiva que é facil de se fazer em casa e ajudará muito é engraxar ou jogar óleo em algumas partes embaixo da carroceria e dentro das portas, pés de coluna e caixas de ar (geralmente se utiliza um spray para espalhar melhor o produto).




O óleo tem que ser bastante fino para conseguir atingir todos os lugares. Conversão de ferrugem envolve um processo de parada ou redução do processo através de uma ação química sobre as áreas de metal, modificando-o para um composto mais estável. O ingrediente primário dos convertedores geralmente age na transformação de ferrugem em fosfato de ferro. Uma vantagem deste método é que a ferrugem não necessita ser completamente removida para o convertedor funcionar. Esta é uma opção excelente para áreas grandes como o assoalho quando não estejam muito enferrujados. Para preparar áreas para o convertedor basta simplesmente remover a ferrugem mais grossa de cima do metal, utilizando uma escova grossa de metal e certificar-se que a área não tenha graxa ou óleo. O convertedor pode então ser aplicado com segurança. No caso de problemas mais sérios como uma ferrugem já avançada a troca da peça é a melhor solução. Isso pode envolver o corte da área afetada pela ferrugem e a solda de uma nova chapa de metal ou a troca completa da peça. Cuidado com a maresia! Uma dica para quem mora no litoral, uma vez por semana ou de quinze em quinze dias, por exemplo, é fazer pelo menos duas lavagens no carro - uma antes de sair e outra na volta. Considerada um dos grandes inimigos dos carros, a maresia é sempre lembrada quando se fala em morar ou passear em regiões praianas. Responsável por danos na lataria e em várias peças internas, não se pode fugir dela. Mas há algumas providências que o proprietário pode tomar para proteger seu veículo. A maresia é o fenômeno de corrosão acelerado pela presença de sais em micro-gotículas de água do mar, e seu efeito oxidante age em toda a parte metálica do carro. Hoje, como a tinta da lataria já fornece maior proteção, são as peças internas que sofrem mais e, portanto, merecem maior atenção. Os rolamentos de correia danificados, por exemplo, fazem o carro “roncar” depois de muito tempo parado. Já as peças de suspensão podem causar ruídos ou até mesmo deixar o veículo “no prego”. Os discos de freio e pastilhas também estão entre as peças mais danificadas. Apesar de muitos proprietários só procurarem as oficinas depois de perceber os efeitos da maresia, há vários meios de minimizar os danos. A revisão permite identificar se algo não está funcionando corretamente. Peças que comprometem o carro devem ser trocadas imediatamente. Além disso, a manutenção preventiva é mais barata do que a corretiva, feita quando o veículo já está danificado. Em alguns casos, é recomendado, além da lavagem, pulverizar as peças da região inferior do carro. Entretanto, é preciso muito cuidado com a aplicação do óleo de pulverização. Ela deve ficar restrita às partes metálicas; quando peças de borracha são atingidas, amolecem. Assim, a pulverização é mais indicada em casos de maior necessidade. Outra sugestão é encerar o carro, para que a maresia grude no silicone da cera e não diretamente na lataria.



Lavagem A frequência com que o carro deve ser lavado varia de acordo com a exposição que ele sofre. Quem passa perto da praia ou mora efetivamente no litoral, deve uma vez por semana ou de quinze em quinze dias, por exemplo, fazer duas lavagens – uma antes de ir e outra na volta. Se desejar, pode fazer também a pulverização da parte inferior. Já quem mora na praia deve lavar e pulverizar com mais frequência. Ao contrário do que muita gente pensa, lavar o carro em casa potencializa os efeitos da maresia. Segundo especialistas em lava-jatos, quando o carro é lavado em casa, a maresia que está na parte superior do veículo é arrastada para os cantos internos, como os das portas e do porta-malas. A água acumulada acelera o processo oxidante. O mais recomendado, portanto, é levar o carro em um lava-jato o mais rápido possível, já que os jatos com pressão são mais eficientes e retiram o que “grudou” tanto na lataria quanto na região pulverizada. Em casa, uma boa forma de proteger o carro, principalmente para quem mora na praia, é cobri-lo com uma capa.





Contra a Ferrugem



- Lave o carro em um lava-jato antes e depois da viajar para a praia.



- Para proteger as peças inferiores, faça pulverização na 1ª lavagem.



- Em casa, cubra o carro com uma capa grande e só retire quando sair.



- Faça uma revisão completa a cada 15 ou 20 mil quilômetros rodados.



- Troque logo as peças danificadas. - Só pulverize em oficinas de sua confiança. A aplicação deve ser feita apenas nas peças metálicas da parte inferior; peças de borracha, quando atingidas, são danificadas.



- Não lave o carro em casa. A maresia “escorre” para as partes internas, como os cantos das portas e do porta-malas, e a água acumulada acelera o processo.



Ferrugem é um nome popular dado a um fenômeno químico bastante comum – a oxidação. Esse fenômeno nada mais é que o processo de reação com o próprio oxigênio. E, como a atmosfera é rica em oxigênio, podemos dizer que tudo em nosso Mundo oxida. Vou dar um exemplo bem simples. Quando cortamos uma maça ao meio, e comemos uma parte, a outra parte que ficou no prato rapidamente escurece a poupa, ficando amarelada. Isso nada mais é que oxidação. Ao envelhecermos também estamos oxidando, pois a formação de rugas em nossa pele nada mais é que o resultado da ação de nossa epiderme ao oxigênio. A verdade é que alguns materiais oxidam mais facilmente que outros. É o caso dos metais. Mas, para que isso ocorra é preciso de um eletrólito, ou seja, de uma substância que auxilia na condução de elétrons entre dois elementos. Nesse caso, eletrólito é a água. O que conhecemos como ferrugem, aquele pozinho alaranjado sobre uma superfície metálica,é na verdade óxido de ferro, ou seja, é o resultado da combinação do ferro da chapa com o oxigênio. Mas para que o Ferro torne-se Óxido de ferro, é preciso que ocorra a reação química entre três elementos – a água, o ferro e o oxigênio. Quando esses elementos se encontram, como acúmulo de água no escapamento ou no interior paralamas criamos uma condição ideal para a formação de ferrugem. É um processo químico simples que vamos explicar passo a passo. Primeiramente, a água acumulada se combina com o dióxido de carbono ( CO2) presente na atmosfera e que também é liberado pelo próprio escapamento do carro, para formar uma substância ácida, chamado de ácido carbônico. À medida que esse ácido vai se formando, vai ocorrendo o ataque à superfície metálica. Essa reação química separa o Ferro da liga metálica, além de liberar Hidrogênio e Oxigênio. E, é esse oxigênio que se combina com o Ferro, formando o Óxido de ferro. Simples, não? É, simples e prejudicial. Pois a oxidação é sinal de que a superfície metálica está comprometida, e por tratar-se de um processo contínuo, e que quando iniciado não pode ser interrompido, tem-se o próximo passo que é a corrosão, ou perda significativa de material provocado pela oxidação. Daí, meu amigo, a coisa fica feia...





O que fazer então para evitar a oxidação? A Ferrugem sempre foi um dos maiores temores dos proprietários de veículos em todos os tempos. Um fenômeno físico-químico que tem se alastrado com grande vigor, durante anos e anos, de gerações em gerações, causando verdadeiro pavor entre os Fabricantes de veículos e motoristas cuidadosos. Sabendo disso, Fabricantes de todo o Mundo se utilizam de diversos processos anti-corrosivos de forma a reduzir, ou mesmo eliminar tal Fenômeno. Estes tratamentos, realizados sempre a base de produtos químicos, constituem a maior proteção das chapas indefesas e pinturas desprotegidas. O primeiro passo para a proteção da carroceria é o tratamento da chapa através de um processo de Galvanização, que pode ser feita a quente ou eletrolíticamente. Em seguida, a Carroceria é desengraxada e limpa, recebendo uma proteção a base de Fosfato de Zinco. Este processo permite a formação de uma camada cristalina sobre a superfície metálica, preparando a chapa para a aplicação do Primer nas áreas externas da carroceria. Após este processo, a carroceria é imersa em um tanque para remoção do excesso de fosfato, estando agora pronta para receber a aplicação do Primer anticorrosivo que garantirá a aderência da pintura. Após dois ou mais estágios de limpeza e secagem, a carroceria recebe a aplicação do material de vedação nas costuras das soldas e na parte inferior, funcionando como isolamento de temperatura e ruído. É então aplicado um Primer com a função de nivelar a superfície da carroceria eliminando irregularidades, sendo seco a 150° C. Após seu lixamento, são aplicados, através de pulverização automática, os pigmentos que definirão a cor e de efeito metálico ou perolizado do veículo, seguido da aplicação de uma camada transparente de um verniz protetor. É interessante observar que além do aspecto atrativo, a Pintura garante também a proteção da carroceria contra corrosão, sendo utilizados diversos tratamentos anticorrosivos. Mas não é apenas durante o processo de produção que os Fabricantes se preocupam com a proteção da carroceria. Em muitos casos torna-se necessário recorrer a novos métodos e materiais alternativos. É o caso da utilização de ceras especiais para proteção de veículos quando expostos por muito tempo em locais desprotegidos e pátios descobertos. Dessa forma é possível evitar processos de corrosão biológica, causados por excrementos de aves e larvas de insetos, os quais provocam manchas e danos irreversíveis à pintura, assim como ataque a chapa.




Fonte: fusket.blogspot.com

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