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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Calibragem de Pneus

Calibrar os pneus para mais ou para menos muda o comportamento do carro e é prejuízo na certa. Saiba o que pode acontecer com seu veículo se a pressão estiver errada.
Muitos negligenciam, mas os pneus são o contato do carro com o asfalto, e seu estado influencia significativamente o comportamento do veículo. Calibrá-lo corretamente, conforme especificado pelo fabricante e de acordo com a condição de carga, é fundamental. Confira o que pode acontecer se os pneus estiverem murchos ou cheios demais.


DESFALQUE NO BOLSO

PRESSÃO A MAIS

Desgaste 
Com a pressão interna alta, o desgaste concentra-se no meio da banda de rodagem.

Aderência 
Diminui devido à redução da superfície de contato, comprometendo também a frenagem.

Conforto 
Mais gordo, o pneu passa a absorver menos as saliências do piso e repassá-las aos
passageiros.

Impacto 
Nesta condição, em que pouco impacto é absorvido, a durabilidade de outros componentes, como a suspensão, é comprometida. 

Combustível 
O único aspecto positivo é a redução do consumo de combustível, já que o pneu fica menos resistente à rolagem. Mas não vale a pena devido às muitas desvantagens.

PRESSÃO A MENOS

Estabilidade 
Como nesta situação o pneu se deforma, o veículo fica mais sujeito à rolagem (inclinação).

Rodas 
Como o pneu está mais magro, ele se deforma com mais facilidade, o que pode amassar a roda e até danificar a suspensão.

Desgaste 
Concentrado nas extremidades da banda de rodagem.

Consumo 
Aumenta muito o consumo de combustível.

Fujão 
Em condições extremas, o pneu pode até sair do aro.

O QUE FAZER

Confira a pressão dos pneus toda semana.

Faça a medição com os pneus ainda frios.

Consulte o manual para ver se existem valores diferentes para o carro cheio e vazio.
 

SITUAÇÕES ESPECIAIS

Existem situações em que a calibragem diferente da especificada pelo fabricante é desejável. Na areia ou terra fofa, por exemplo, é melhor que a pressão dos pneus seja menor, de forma a aumentar a superfície de contato e impedir que o carro se enterre. Já num caminho com grandes pedras é o contrário. Pneus mais “duros” impedem que a roda amasse. Mas, como geralmente estes não são trechos muito longos, é desejável ter algum meio para retomar a pressão indicada pelo fabricante assim que voltar a rodar no asfalto.

Fonte: Estado de Minas
pedrocerqueira.mg@diariosassociados.com.br

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