Fluido de freio também é item de segurança para os antigos
Reservatório de Fluído de Freio - VW Sedan 1954
Reservatório de Fluído de Freio - VW Sedan 1954
Ter carro antigo não é apenas mantê-lo sob uma capa, guardado em uma garagem, e exibí-lo vez por outra em um encontro. Existem ítens de segurança que devem ser periodicamente observados, com os freios. O fluido de freio é o responsável por transmitir a força do pedal até as rodas. Por isso, ele deve sempre receber atenção máxima. O fluido é higroscópico, ou seja, ele absorve a umidade do ambiente. Por isso, independentemente da quilometragem, é preciso substituí-lo a cada dois anos. A água prejudica o sistema de frenagem e forma bolhas na tubulação dos freios. Quando o fluido baixa, é preciso ver observar se há vazamento embaixo do cofre do motor ou nas rodas. Em caso negativo, isso é um sinal de que as pastilhas de freio estão gastas, puxando o líquido para compensar a diferença.
Poucos motoristas dão a devida importância ao fluido de freio que é utilizado em seus carros. Todos se preocupam em calibrar os pneus e trocar o óleo do motor, por exemplo. Mas deve-se também lembrar de trocar o fluido de freio todos os anos ou a cada 10 mil quilômetros rodados. Essa simples substituição garante a eficiência de todo o sistema de frenagem do carro.
Outro ponto que faz a diferença é a versão do fluido de freio. Cada carro, dependendo da sua construção e proposta, requer um tipo específico de fluido. Existem três tipos no mercado: DOT 3, DOT 4 e DOT 5. O primeiro é utilizado em automóveis de passeio e veículos leves. Porém, segundo especialistas em freios, os carros zero km já saem de fábrica com o DOT 4, que é mais seguro por ter uma temperatura de ebulição mais alta.
Já o nível DOT 5 é ideal para automóveis de maior performance, como utilitários esportivos e carros de corrida. Ou seja, se a pessoa não souber escolher bem qual aditivo usar poderá ter perda de eficiência durante as frenagens. Todos os carros da StocCarV8, por exemplo, usam o DOT 5, fornecido por uma fabricante de fluídos. É difícil convencer as pessoas de que trocar o fluido de freio é realmente importante. A informação é pouco divulgada. O povo não tem essa cultura no Brasil ainda. Devemos ficar atentos para um fato que acontece com freqüência em postos de gasolina. Se o frentista vê que o fluido de freio está com nível baixo, ele sugere que você complete. Mas, se baixou, algum problema tem. Quando isso ocorre, o mais provável é que a lona ou a pastilha de freio já está gasta 70% em média ou há vazamento. Completar o nível não adianta. É preciso verificar o fator causador disso.
Outro problema que acontece com certa freqüência e o aquecimento no sistema de frenagem. Isso ocorre geralmente em descidas de serra. Nessas condições utiliza-se muito o sistema de freio o que acaba fazendo com que o fluido entre em ebulição. Isso faz com que bolhas de ar sejam criadas. Assim, quando pisamos no pedal do freio, comprimimos essas bolhas de ar, o que diminui a pressão das pastilhas sobre o disco de freio, prejudicando a ação da frenagem. É por isso que uma temperatura de ebulição do fluido de freio mais alta é mais eficiente.
A umidade também danifica o sistema de freios. Por ser mais densa que o óleo, a água que entrar no reservatório vai descer. Na parte mais baixa do sistema estão o cilindro de roda e o cilindro mestre, que são feitos de ferro fundido. Se a água chegar até essas peças, elas sofrerão corrosão. Por todas essas razões o fluido de freio deve ser trocado da maneira correta para não prejudicar o sistema.
Uma dica especial para os colecionadores de Fusca, que em 1970 já tinha o freio a disco como opcional, quando o modelo tem freios ainda a tambor, o fluído só baixa no reservatório se houver algum vazamento, que precisa ser investigado. Já com os freios a disco o fluído baixa à medida que as pastilhas vão se desgastando, o que é perfeitamente normal. Mas não esqueça que isso não exclui a possibilidade de vazamento mais lento. Nos Fuscas fabricados de 1954 a 1976, o reservatório do fluído de freio fica localizado atrás do estepe (antes ficava sobre o cilindro mestre). A partir de 1977, no entanto, ele ficou maior e sua posição passou para a área superior do porta-malas devido a adoção do circuito hidráulico duplo, que também trouxe um alerta luminoso no painel.
3 comentários:
Sou Marcelo,tenho um fusca 1977 e gostaria de trocar o freio à tambor por freio à disco, isso é possível?
grato!!
e-mail - m.migon@hotmail.com
Boa noite meu amigoro precisando do reservatório de freio original Fusca 62 consegue me ajudar
Meu zap 021 989883949
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