Alexander Gromow, O Inspirador do Fuscamobilismo

No mês de seu aniversário de 1 Ano, o Volks Clube do Ceará homenageia o maior incentivador e entusiasta, que nos dias de hoje serve de inspiração para os proprietários de Fusca por esse Brasil afora.

O engenheiro Alexander Gromow é um personagem conhecido no "fuscamobilismo" brasileiro e internacional. Além de ser o responsável por duas obras sobre o sedã da Volkswagen (Eu Amo Meu Fusca e Eu Amo Meu FuscaII), ainda é um pesquisador ferrenho – com uma cultura singular – e historiador de mão cheia, como se diz. Engenheiro Eletrotécnico desde 1971. Nascido na Alemanha em 1947 e no Brasil, sua pátria por opção, desde 1949 com apenas dois anos. Ex-Presidente do Fusca Clube do Brasil do qual não é mais sócio. Autor de artigos sobre o Volkswagen publicados em boletins de clubes e na imprensa nacional e internacional. Participou do lançamento do Dia Nacional do Fusca e apresentou o projeto que motivou a aprovação do Dia Municipal do Fusca em São Paulo. Lançou o Dia Mundial do Fusca em Bad Camberg, na Alemanha. Historiador amador reconhecido a nível mundial e ativista de movimentos que visam à preservação do Fusca e de carros antigos em geral. Participou de vários programas de TV e rádio sobre o assunto. Trocar novos conhecimentos, manter acesa a história do Fusca e até fazer novas amizades. Além desses objetivos, os encontros de Fuscas que acontecem por nosso imenso país, fazem com que o expert em Fusca Alexander Gromow e seus seguidores procurem aprofundar-se ainda mais na troca de histórias e informações sobre o veículo, que é considerado o mais popular do mundo. Gromow é reconhecido mundialmente pelo envolvimento com o Fusca e por ter lançado datas oficiais comemorativas do automóvel. O entusiasta lançou o dia municipal, nacional e até mundial do tão “querido” Fusca. Ele conta que desde criança manifestava interesse por automóveis, mas especialmente sobre o Fusca. Ele chegou a presidir o Fusca Clube do Brasil durante vários anos e se tornou pesquisador sobre sua história. Durante palestras, o pesquisador é ouvido atentamente pelos integrantes de vários clubes de carros. “É uma ótima oportunidade para trocar conhecimentos e ideias”, é a opinião de José Eduardo C. de Oliveira, presidente do Volks Clube do Ceará, há mais de 20 anos aficcionado pelo antigomobilismo e que já atua há três anos em Fortaleza promovendo o clube fundado juntamente com amigos e participando de diversos eventos sobre o carro. Para Eduardo, cada encontro sobre o Fusca ajuda a aprofundar o conhecimento sobre o assunto. “E o Gromow nos trouxe informações e dados importantes para valorizarmos ainda mais o Fusca”, ressaltou o aficionado, que teve em seu pai também ensinamentos que ajudaram a apaixonar-se pelo veículo. Gromow, que além de aficionado é também engenheiro, diz que os eventos sobre o Fusca são importantes porque ajudam as pessoas a conservarem o automóvel, assim como sua história. “Está cada vez mais difícil manter os Fuscas, e nesses encontros, as pessoas trocam idéias e se ajudam mútuamente para obter peças e dicas de como melhor conservar seus Fuscas”, frisou. Alexander Gromow, como entusiasta do Fusca – fato reconhecido pela Presidência e Diretoria da Volkswagen do Brasil – realizou vários feitos que dignificaram o carro aqui e no mundo. No Brasil, Gromow integrou a equipe que criou o “Dia Nacional do Fusca”, comemorado em 20 de janeiro. Também gerou o “Dia Municipal do Fusca” em São Paulo, evento oficial, cuja lei foi promulgada pelo prefeito Paulo Salim Maluf. “É importante fazer com que as pessoas obtenham informações bem fundamentadas sobre o Fusca. Assim, elas podem se defender de conhecimentos e dados errados que adquirem no dia a dia. Eu luto para divulgar a história original do Fusca”, enfatiza Gromow. O seu simpático besouro foi adquirido em 1970. “Comprei-o do Sr. Josef Rindl, pai de um aluno particular. Ele produzia filmes de propaganda e usava o Fusca para fazer filmagens em movimento através do teto solar aberto.

O carro foi trazido na época complexa da importação, quando era necessário apresentar documentos de exportação para poder importar automóveis ou peças. Tanto que foram necessários vários anos para regularizar sua documentação (quarta via alfandegária)”, diz. A "Rosinha" é uma daquelas paixões avassaladoras. Sua restauração levou mais de dois anos, com peças importadas da Alemanha – como o tecido do teto – e muito trabalho duro. “A tarefa foi realizada na Ala Zero da fábrica da VW em São Bernardo do Campo”, conta. Mas foram dez anos em busca da perfeição.

“O carro foi literalmente desmontado e re-fabricado à mão nos padrões mais próximos de originalidade possíveis na época”, relembra.