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sábado, 15 de fevereiro de 2014

¨Fusca: de material bélico à paixão mundial‏¨



Nem só de carrões importados das grandes montadoras se viva a MENSCH. Falar de carros clássicos que fizeram história no mundo automobilístico também faz parte da nossa história. Pensando nisso fomos atrás de um dos carros mais populares (e democráticos) do Brasil, o bom e velho Fusca. E para falar desse curioso carro, precisamos voltar um pouco no tempo e contar um pouco de história...


Em 1950 o Brasil recebeu aquele que seria por décadas a paixão nacional no que se refere ao automobilismo. Até 1959 era um carro importado, vindo da Alemanha, a partir daí passou a ser produzido em território nacional e lhe caiu também a naturalização que há quem pense até hoje que ele já nasceu tupiniquim. Em 1986 a fabricação do fusca foi cancelada e somente em 1993 foi retomada, fazendo a felicidade dos nostálgicos. Felicidade essa que durou até 1996 quando o fusca deixou de ser fabricado de vez.

Esse carro que mais parece uma joaninha parou de ser fabricado, mas nunca deixou de ser amado e por conta dessa paixão vários clubes do Fusca foram fundados em todo o Brasil e os encontros são constantes. O Dia Nacional do Fusca é celebrado no dia 20 de janeiro, data de início de sua fabricação em terras brasileiras. E antes de se tornar uma paixão o Fusca foi usado como ferramenta bélica. Não sabia? Então vamos conhecer um pouco da história desse carro.

O CARRO

Em abril de 1930, o gênio judeu Josef Ganz fechou contrato com uma fabricante automotiva chamada Ardie, que se interessou pelo conceito de um carro leve, econômico, barato e que pudesse transportar duas ou três pessoas. Nascia a ideia do carro do povo, originando a marca VOLKSWAGEM, onde “volks” em alemão significa povo e “wagen” carro.


Nesta época, Hitler em meio àquela que foi a maior crise econômica no seu país, viu na idéia do judeu a possibilidade de modernizar a Alemanha e usou o “carro do povo” como forma de propaganda e autopromoção. Em meados de 1938, Adolf Hitler lançou a pedra fundamental da maior fábrica de automóveis da Europa, na cidade de Wolfsburg, conhecida na época como Fallersleben. Devido sua refrigeração a ar, o FUSCA foi uma excelente ferramenta bélica na Segunda Guerra Mundial, pois, como dizia o comandante nazista Erwin Rommel, “No deserto o fusca passa onde camelo mal consegue andar”.



A PAIXÃO


Acumulando fãs por todo o mundo e de geração em geração, dia 20 de janeiro de 2014, ocorreu o Dia Nacional do Fusca. Todos os estados brasileiros comemoraram o dia. Os encontros acontecem em clubes, estacionamentos, praças, hipermercados, debaixo de viadutos, postos de gasolina, enfim onde for possível reunir adeptos e amigos do besouro mais amado do mundo. Segundo Paulo Marcelo Bompastor, empresário de 56 anos e ex-diretor social do Clube do Fusca de Pernambuco, fusca e antigomobilismo resumem-se em uma única palavra: PAIXÃO.

Fonte: http://revista-mensch.blogspot.com.br/

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